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Escolas indígenas recebem 1° livro infantil em língua do Alto Xingu

thiago 25 de novembro de 2025

Cerca de mil crianças indígenas do Alto Xingu vão receber exemplares do primeiro livro infantil escrito na sua língua de origem, o idioma kuikuro.

O livro Ingu Helü(De Olho Aberto, em portugês) será distribuído para nove aldeias de quatro povos do Território Indígena do Xingu, no Mato Grosso.

A publicação é de autoria do educador Daniel Massa e do professor Mutuá Mehinaku, e traz 45 verbetes escritos em kuikuro traduzidos para o português. Cada verbete é acompanhado de um desenho para colorir do ilustrador Ricardo Moura.

Mehinaku é professor de uma escola estadual na aldeia Ipatse, do Alto Xingu, e conta que a falta de material pedagógico especializado foi o que motivou o projeto.

“Dou aulas há mais de 20 anos e vinha observando todos os materiais que recebíamos para a alfabetização das nossas crianças. Eram livros bonitos e de bom conteúdo, mas não eram voltados para a nossa aldeia, para o nosso povo. Senti que a gente precisava produzir a nossa própria cartilha”, disse.

O Território Indígina do Xingu fica entre o Cerrado e a Amazônia e abriga 16 povos e quatro grupos linguísticos, com uma população de mais de seis mil pessoas.

O kuikuro é parte do tronco linguístico karib, que tem cerca de 40 línguas com 60 a 100 mil falantes ao todo, espalhados por países da região da Amazônia.

No Alto Xingu, os povos falantes de kuikuro são: Kuikuro, Kalapalo, Matipu e Nahukwá.

Ocupar espaços

O livro foi lançado no último dia 20 durante a Feira Literária Internacional de Saquarema (FLIS), no Rio de Janeiro. O painel A Educação para a Diversidade nas Escolas Indígenas e Não-indígenas contou com a presença dos autores Massa, Mehinaku e Moura.

Segundo eles, o livro também é uma oportunidade de aprendizado para escolas urbanas, como uma forma de abrir os olhos de não-indígenas sobre a realidade dos povos do Alto Xingu.

Durante o evento, participaram também outros nomes da literatura indígena, como Eliane Potiguara e Márcia Kambeba.

*Estagiária sob a supervisão da jornalista Mariana Tokarnia.


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